Paradigma não é um Rudimento
A ideia geral deste texto é te convidar para uma reavaliação constante dos seus paradigmas. O que está funcionando? O que está te impedindo de avançar?
Muito bem... paradigma não é um rudimento. O que é então? No dicionário da língua portuguesa podemos encontrar a seguinte definição: “Algo que serve de exemplo geral ou de modelo”.
Os modelos são muito importantes como ponto de partida, porém devem ser questionados e revisados sempre!
Certa vez fui a um workshop de dois grandes bateristas. O primeiro defendeu ferozmente a técnica de pinça (dedos). Deu seus mil exemplos, gesticulou, tocou e “deixou seu recado”. Quando o segundo baterista iniciou sua apresentação, uma das suas primeiras frases foi: “O lance de pinça não tem nada a ver. A jogada está no uso do pulso”. Claro que ele não estava querendo desmentir o outro baterista, mesmo porque eles são amigos. Ele fez isso sem perceber. O que ocorreu é que cada um estava tão “fechado na sua verdade” que a tinha como absoluta. Mas, e o pessoal que estava assistindo? Como ficou sua cabeça?
Uma ideia que me parece interessante (aqui estou eu lançando um paradigma) é: “Desconfio até que EU me prove o contrário”.
Quando vejo uma técnica “diferente”, um prato de “cabeça para baixo”, um modelo de baqueta, uma maneira de se sentar no banquinho, bateria com 1 caixa, bateria com 15 caixas, etc., etc., etc., eu me pergunto: “Isso serve para mim? Isso se encaixa na minha estrutura física? Isso tem a ver com o meu som ou com o som que estou fazendo no momento?”.
A única maneira de obter a resposta é experimentar e tirar minhas próprias conclusões. Veja bem que são as minhas conclusões. Ou seja, como determinado modelo ou ideia se comporta na minha realidade musical, física, emocional?
Resumidamente eu poderia dizer: Vamos abrir nossos olhos, ouvidos e mente para a experimentação, pois, quando alinhamos o corpo e a mente ocorre a evolução.
Então, apesar do paradigma não ser um rudimento, ele deve ser estudado e confrontado diariamente!
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Um abraço!
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